ABRINDO O CORAÇÃO SOBRE MISSÕES

Eu creio que a maioria dos nossos líderes e membros de nossas igrejas, concordam que devemos fazer missões e que esta é uma prioridade na vida da Igreja.

Mas se perguntarmos como devemos fazer missões, aí será “um Deus nos acuda” para responder essa questão.

Na verdade, todos sabemos o que devemos fazer, mas nem sempre obedecemos à voz do mestre Jesus.

A maioria dos nossos lideres não tem a mínima visão ou consciência missionária. Não são poucos os casos em que membros da igreja ouvem o desafio de Deus e se apresentam ao seu lider, na expectativa de receber ajuda, orientação, direção e apoio e o que de fato encontram é frieza, total falta de interesse e palavras de desânimo.

 Temos ouvido com frequência que o maior desafio de nossos dias é alcançar o pastor da igreja local.

É triste imaginar como será a prestação de contas desses pastores, que travam o avanço do evangelho, quando se encontrarem diante do Senhor. 

Que explicações darão para gastar tanto dinheiro do povo de Deus e não investir na obra missionária.

“O Pr. Shedd (de saudosa memória), citava três características de um verdadeiro homem de Deus:

1. Que tipo de leitura ele faz, pois isso definirá sua visão e ministério.

2. Quanto tempo ele ora por dia, pois isso definirá sua sensibilidade espiritual e;

3. O quanto ele ama missões, pois a razão da existência da igreja, é a salvação de pessoas perdidas.

E o porquê de tudo isso?

Uma das razões desta deficiência na Igreja, é que os seminários não possuem um programa sério sobre missões. Em geral, são poucas as matérias sobre missões e geralmente ministradas por PROFESSORES SEM A MÍNIMA EXPERIÊNCIA MISSIONÁRIA, apenas teoria sem nenhuma prática. 

Há uma ênfase exagerada em crescimento de igreja, marketing e ibope. Ou seja busca incessante de “Status”.
Enquanto não houver uma mudança profunda e séria, continuaremos caminhando no mesmo ritmo. Olhemos para nossa liderança, pois é reflexo direto do preparo que receberam.

Outra razão é: confundem-se MISSÃO COM MISSÕES. 

Uma igreja sadia tem sua ação, esforço e dinheiro diididos entre o evangelismo local e missões transculturais.

É uma igreja que atua tanto do outro lado da rua, indo aos hospitais, presídios, distribuindo cestas básicas, mas também do outro lado do mundo, se compromete em interceder pelos povos não alcançados, sustento parcial ou integral de missionários. 

A maior parte das igrejas de hoje investe a maior parte dos recursos em conforto e o mínimo para não dizer nada ou muito pouco para o campo missionário.

TEOLOGIA SECULARIZADA.

O inimigo tem o maior interesse em fazer com que o evangelho não chegue ao interior do nordeste ou à região amazônica, ou mesmo às tribos indígenas e aos povos não alcançados e para isso vai fazer de tudo para mudar nossas tendências teológicas.

Assim os povos sem acessibilidade ao evangelho continuam nas trevas e rumando para o inferno. 

É incrível, pois a igreja de Cristo venceu durantes séculos grandes desafios e perseguições, mas parece que não consegue atingir o coração dos pastores para investir na   obra missionária.

“Quando se deturpa a teologia bíblica, se deturpa o culto, a programação e toda a vida espiritual da igreja”. 

A igreja atual está trilhando caminhos estranhos e místicos, muitas vezes esotéricos, antibíblicos e com outras práticas. 

Alguns exemplos: ecumenismo, hedonismo, narcisismo, pragmatismo e outros.

Falta de temor a Deus. Tem pastor que manda mais na igreja do que Deus.

A Palavra de Deus ordena em vários lugares que a obra missionária seja realizada em todos os níveis, em sua cidade, estado, nação e no mundo ao mesmo tempo, e os pastores simplesmente ignoram a ordem de Deus – não investem em missões. Simplesmente não obedecemos a Palavra de Deus e por isso não temos temor de Deus.

Pense um pouco e responda:
Quanto a sua igreja investe na obra missionária estadual, nacional e transcultural?

SUA IGREJA PRIORIZA MISSÕES?
ENVIA OFERTAS PARA MISSIONÁRIOS?
INTERCEDE POR MISSÕES?

Você promove eventos missionários em sua igreja? Você, como pastor e líder, ensina a sua igreja a responsabilidade bíblica sobre missões?

Se sua resposta é não, significa que você não tem temor a Deus. A boa notícia é que você pode mudar isso a partir de agora.

Israel perdeu a sensibilidade a voz de Deus. Sua estrutura cresceu e o amor desapareceu. A Igreja cresceu no Brasil e isso exige uma estrutura cada vez maior.

Há uma verdadeira briga pelos cargos de liderança denominacionais. Precisamos de mais dinheiro para manter os patrimônios e com isso cada vez menos visão para a obra missionária.

E por fim, o diabo, o grande inimigo de missões. Ele fará de tudo para que pastores, líderes e igrejas não se envolvam com a obra missionária. 

Quem reina nas áreas em que o evangelho ainda não chegou? O diabo!

No livro “O Clamor do Mundo”, Oswaldo Smith conta que o diabo e seus anjos fazem de tudo para impedir que o evangelho chegue às regiões mais fechadas, assim ele garante o seu reino e impede a volta de Cristo.

Quem não faz missões é um cooperador do diabo. 

Penso que às vezes pastores e líderes preenchem uma agenda de segunda a segunda com atividades ou festas o ano inteiro, para envolver a sua igreja, com o propósito de impedir os membros de sua igreja de enxergar as necessidades e os gritos de socorro existentes ao redor do mundo.

A tarefa mais difícil em uma igreja é fazê-la missionária. E qual a razão? O diabo usa de todos os esforços para que isso não aconteça, pois ele tem o maior interesse em impedir o avanço missionário.

Querido pastor, leve isso a sério, tenha uma visão missionária local, nacional e transcultural. Caso contrário a sua omissão estará contribuindo e muito com o inimigo de Cristo Jesus.

Uma igreja que não faz missões, não tem o direito de ser chamada de igreja. Ou melhor, ela não passa de um campo missionário.







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