IGREJA LOCAL E A OBRA MISSIONÁRIA
UMA IGREJA COMPROMETIDA COM MISSÕES
Cristo morreu para comprar com seu sangue os que procedem de
toda tribo, povo, língua e nação. Depois que ressuscitou dentre os mortos
comissionou sua igreja a fazer discípulos de todas as nações.
O campo é o mundo. A mensagem é o evangelho da graça. Os
mensageiros são todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. Os
recursos para fazer esta obra são aqueles que estão em nossas mãos. Todos os
recursos de Deus para o avanço de sua obra estão em nossas mãos. Somos seus
mordomos!
Destacamos algumas verdades importantes sobre o papel desta
igreja como agência do Reino de Deus na proclamação do evangelho nesta cidade,
neste país e até aos confins da terra.
1. FAZER MISSÕES É UMA OBRA QUE EXIGE URGÊNCIA
O trabalho missionário não pode esperar. A seara é grande, os
trabalhadores são poucos e o tempo urge. Não há esperança para os pecadores
fora de Cristo. Não há salvação senão no evangelho da graça. Ninguém pode ser
reconciliado com Deus por meio das obras, da religião ou dos sacrifícios.
Somente Cristo é o caminho para Deus. Somente ele é a porta do céu. Só ele é o
mediador entre Deus e os homens. Qualquer outra mensagem é inútil. Qualquer
outro atalho somente conduzirá os homens à desilusão e à perdição eterna.
A evangelização dos povos é uma tarefa impostergável. Deve ser a
prioridade absoluta da nossa agenda. É tempo de sermos luz para as nações. É
tempo de investirmos o melhor dos recursos que Deus nos tem dado na obra
missionária.
2. FAZER MISSÕES É UMA OBRA QUE EXIGE ENVOLVIMENTO DE TODOS
O privilégio de fazer missões não é apenas para aqueles que têm
o chamado de sair de sua cultura e ir além fronteiras. Todos nós podemos orar
por missões. Todos nós devemos contribuir com missões. Todos nós precisamos
fazer missões.
Toda a igreja deve estar engajada nesse projeto de conseqüências
eternas. A obra missionária não deve ser apenas um apêndice na agenda da igreja,
mas uma frente de ação em que todos os crentes estejam envolvidos.
A evangelização não é um programa, mas um estilo de vida.
Fazemos missões na dinâmica da vida, em nosso lar, em nossa escola, em nosso
trabalho e até mesmo em nosso lazer.
Fazemos missões quando oramos pelos missionários e quando
contribuímos para a sua manutenção no campo. Tanto os que descem ao poço como
os que seguram as cordas estão igualmente comprometidos com esta tarefa de
conseqüências eternas.
3. FAZER MISSÕES É UMA OBRA QUE EXIGE OS MELHORES INVESTIMENTOS
Não podemos cumprir a agenda estabelecida por Cristo de ir por
todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações sem fazer investimentos
financeiros na obra.
Somente uma igreja fiel na mordomia dos bens pode ser missionária.
Somente uma igreja generosa no ofertar pode ser luz para as
nações. O melhor e mais duradouro investimento que fazemos é na salvação de
vidas.
A Bíblia diz que quem ganha almas é sábio. O dinheiro que
investimos em missões é uma semente que se multiplica e produz frutos para a
vida eterna.
Mas, não é suficiente apenas investimentos de recursos
financeiros; precisamos também de investimento de vida. Deus chama uns para ir;
outros para ficar. Uns devem estar numa ponta da corda, descendo aos lugares
sombrios para resgatar as ovelhas errantes; outros devem estar na outra
extremidade da corda para sustentar aqueles que descem com a provisão
necessária.
Missões não é trabalho de um missionário visionário e
aventureiro que deixa sua terra, sua cultura e embrenha-se no meio de tribos e
povos ignotos para levar-lhes a luz do evangelho.
Missões é um trabalho planejado, onde a igreja toda se dispõe a
fazer seus melhores investimentos para que mais pessoas sejam alcançadas e salvas
pelo evangelho de Cristo. (...)
Rev. Hernandes Dias Lopes
Rev. Hernandes Dias LopeS. Bacharel em Teologia pelo Seminário
Presbiteriano do Sul em Campinas-SP no período de 1978 a 1981 e o seu Doutorado
em Ministério no Reformed Theological Seminary, em Jackson, Mississippi, nos
Estados Unidos no período de 2000 a 2001. Foi pastor da Primeira Igreja
Presbiteriana de Bragança Paulista no período de 1982 a 1984 e desde 1985 é o
pastor titular da Primeira Igreja Presbiteriana de Vitória-IPB. É conferencista
e escritor, com mais de 70 obras disponíveis em seu site:
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