HISTÓRIA BIBLICA DE MISSÕES - PARTE 1

 



HISTÓRIA BIBLÍCA DE MISSÕES

PARTE 1

 

Quero neste texto e através dele, louvar a Deus, colocando–nos diante dEle, sentir Sua presença, ouvir a voz do Espírito, mas de maneira especial e acima de tudo, querendo ser obediente.

Antes de tudo quero convidar nossos amados  irmãos em Cristo, leitores e seguidores, a orar... Esta é uma oportunidade para unir as nossas vozes e, mesmo com os corações  silenciosos, manter-nos unidos, para que o Senhor Jesus escute esta oração, esta harmonia, esta sintonia de buscarmos a mesma coisa, de fazermos um único pedido.

Deixemos que Deus fale aos nossos corações, para que não fiquemos cambaleando de um lado para o outro, sem saber o que fazermos  com as Igreja que pastoreamos.

Pode ser que você, amado irmão, você líder,  jovem,  que ainda não sabe o que Deus quer da sua vida.

Peçamos então que Ele lhe  revele o que fazer de uma forma inesquecível, marcante, impossível de negar e, desobedecer. Façamos este pedido agora. (Oração Intercessória na Postagem seguinte, acma).

A nossa história começa com o exemplo aprendido com a Igreja de Antioquia, Igreja que foi fundada por pessoas que não colocaram no seu passaporte o visto nem carimbo de “missionário”.

Quando eles se hospedaram nos hotéis de Antioquia, se é que havia hotéis por lá, não preencheram “missionário’ no espaço em branco diante da palavra profissão. Eles eram o que, hoje, nós chamamos de “leigos”.

Esta não é uma palavra bíblica. Ela não tem base em nossa fé.  Eles eram missionários sem título, sem pastas. Chegaram lá e, por causa da mão do Senhor sobre eles – conseqüência do grande avivamento no dia de Pentecostes e dos dias subseqüentes, quando veio uma reação satânica sobre a igreja de Jerusalém – simplesmente eles foram ao Norte da província da Síria e fundaram a Igreja de Antioquia.

Aqueles leigos, de Chipre e Sirene,  tiveram a ousadia de levar o Evangelho até os gentios. De cruzar, culturalmente, os homens e mulheres da sinagoga, e levar o evangelho àquele povo chamado gentílico. E graças a isto a mão do Senhor levou muita gente a crer em Cristo.

O CRESCIMENTO DA IGREJA

A  Igreja de Antioquia cresceu rapidamente. Eu não sei nada sobre o  crescimento quantitativo desta Igreja. O livro de Atos deixa de falar no capítulo 11, sobre números, fala apenas que o crescimento da Igreja causou um impacto muito grande na sociedade que ela própria criou uma  alcunha para descrevê-los como “homens de Cristo” ou “Cristãos’.

Assim como, os metodistas na Inglaterra no século XVIII, ficaram conhecidos pela sua metodologia na evangelização,  aqueles, como Estevão, eram conhecidos por estarem sempre falando  de Cristo.

Ainda que tenha sido importante para a Igreja ter recebido ajuda de Barnabé e Saulo, para compartilhar a palavra e ensinar a doutrina com mais segurança, não devemos nos esquecer que, no início do trabalho em Antioquia, o início do  trabalho em Roma e em tantos outros lugares foram feitos por “missionários”  sem título.

Eles não precisavam chamado missionário, não precisavam serem enviados pela Igreja, não foram sustentados, não receberam nenhum curso preparatório especial para pregar o Evangelho. Eles simplesmente, pregavam.

Quando eu penso no Brasil, penso que o nosso país era há pouco mais de um século... Naquele tempo não havia ninguém aqui que pudesse explicar o caminho da Salvação e, hoje, existem milhões e milhões e tudo por causa daqueles missionários sem título, eu quero agradecer a Deus por isto.

Quando Paulo escreve aos romanos, dizendo que não tinha mais nada a fazer por aqui (na terra), estava dependendo destes irmãos anônimos para continuarem a obra que ele tinha começado.

Portanto, quando falamos de “missionários”, não devemos nos esquecer, nunca, destes chamado “missionários leigos”. Esses homens, mulheres, crianças que não conseguem calar, ficam fofocando, usando uma tradução um pouco mais literal de Atos 8.4: “...iam por toda parte” falando de Jesus Cristo. Esta é a única razão pela qual hoje estamos aqui.

O PRIMEIRO MISSIONÁRIO ENVIADO PELA IGREJA

Neste texto, quero também falar sobre o primeiro missionário enviado pela Igreja em Jerusalém à Antioquia. O texto é muito claro. A Igreja de Jerusalém sabendo que Deus tinha feito um movimento de evangelização, uma obra tão extraordinária, naquela cidade (talvez a terceira do império em tamanho), decidiu mandar Barnabé para lá. Este homem, ao chegar àquela cidade, viu a graça de Deus e, alegrou-se, exortando a todos que permanecessem no Senhor com firmeza de coração.

Fico muito impressionado com o primeiro trabalho missionário, não pela evangelização de Antioquia mas por preparar os irmãos para darem mais um passo a frente, o que nós poderíamos chamar de “Missões Nacionais”.

Eu não sei como Barnabé os encorajou para que aqueles irmãos continuassem a transformar a cidade daquela maneira. O que nós sabemos sobre Antioquia é que, na época de Crisóstomo, a cidade estava, sustentando 3.000 órfãos e viúvas e pessoas que não tinham sustento.

Eu fico muito impressionado que aquela Igreja tinha crescido a ponto – não apenas para enviar missionários – mas de transformar a própria cidade, criando o “INSS CRISTÃO”.

Eu creio que Deus está nos chamando para fazer uma coisa assim, não só no Brasil mas também até nos confins da terra.

Enquanto nós vemos nossas estruturas abaladas pela falta de fundos, de saúde, e uma série de outros problemas, a Igreja entra na brecha, como sempre entrou, por causa do amor, do enchimento do Espírito Santo.

Pelo que eu saiba, Barnabé não falou sobre Missões Transculturais,  ele não falou da necessidade de levar a palavra até a Capadócia, ou Bitínia, nem da necessidade de irem até à Silicia, ou a algumas daquelas províncias mais próximas... nada!

Ele não falou nada sobre a Arábia, nada sobre a Índia, mas enquanto muita gente se unia ao Senhor (Atos 11. 24), Nós  encontramos o irmão Barnabé cruzando lá pelo Norte , pelos portões da Silicia  para Tarso, ele já tinha ficado ao lado daquele jovem com um chamado missionário e, então foi buscar outro moço, chamado Saulo de Tarso, para que o ajudasse na obra de preparo da Igreja para este novo e terceiro impulso, que se daria com a contribuição de Saulo ao trabalho.

Esta terceira etapa nós encontramos aqui no versículo 26, de Atos 11: “tendo-o encontrado, levou-o para Antioquia. E, por todo um ano, se reuniram naquela Igreja e ensinaram numerosa multidão. Em Antioquia foram os discípulos pela primeira vez chamados “CRISTÃOS”.

OBSERVAÇÃO:  Na próxima postagem continuaremos falando de história das missões...

 

 

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