RECURSOS PARA A OBRA MISSIONÁRIA

 


A ÉTICA DE FAZER A CAMPANHA E NÃO ENVIAR A OFERTA

 

Este é um tema delicado, sendo assim rogo a Deus que me conceda a Sua graça para abordá-lo, de modo a alcançar o coração de cada pastor e líder responsável por administrar os recursos levantados pela igreja, para a obra missionária.

A obra missionária é o instrumento de Deus para ganharmos o Brasil e o mundo para Cristo.

Como líderes, temos a responsabilidade de ensinar que Deus é o dono de todas as coisas: “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e os que nele habitam” Salmos 24.1.

Também devemos ensinar que tudo o que somos e temos pertence ao Senhor e a Ele devemos dedicar o melhor da nossa vida e bens.

Deus ordenou ao Seu povo: “Ninguém deve se apresentar diante de mim de mãos vazias” Êxodo 34.20. “Mas quem sou eu, e quem é meu povo, para que pudéssemos te dar alguma coisa? Tudo que temos vem de ti, e demos apenas o que primeiro de ti recebemos!” 1 Crônicas 29.13,14

Somos também chamados de ministros e despenseiros da graça divina à igreja. E qual é a exigência que se faz a quem ocupa, na Igreja de Cristo, essas funções?

“Que os homens nos considerem como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso requer-se dos despenseiros que cada um seja achado fiel” 1 Coríntios 4.1,2

Encontramos na Bíblia registros de ofertas que foram levantadas com designação específica: Paulo, ao escrever sua segunda carta aos Coríntios, salienta, no capítulo 8, a liberalidade das igrejas da Macedônia, que levantaram ofertas expressivas para ajudar os pobres da Judéia.

Na prisão, o apóstolo recebeu ofertas da igreja em Filipos. Aos líderes e membros dessa igreja se dirigiu dizendo: “Recebi tudo, e o que tenho é mais que suficiente. Minhas necessidades foram plenamente supridas pelas contribuições que vocês enviaram por Epafrodito” Filipenses 4.18.

O que assinalo, ao fazer referência a essas ofertas, mencionadas nas Escrituras, e a outras tantas que poderia enumerar, é que todas foram levantadas para uma finalidade e chegaram ao destino e às pessoas para as quais foram endereçadas.

NÃO FORAM DESVIADAS.

É triste saber que assim não tem ocorrido em relação a todas as ofertas levantadas nas Igrejas, designadas para a obra missionária. Temos conhecimento de pastores e líderes de igrejas que deram outro fim às ofertas de missões.

E se assim agiram em tempos normais, temo que possam fazê-lo agora, sob a justificativa da queda da receita da igreja. Que levantemos as ofertas missionárias, e que elas sejam de fato encaminhadas para o que constitui a inspiração de Deus ao Seu povo – missões.

Vejam o que está escrito sobre o dinheiro levantado quando o rei Joás mandou reformar o templo em Jerusalém: “Também não pediam contas aos homens em cujas mãos entregavam aquele dinheiro, para o dar aos que faziam a obra, porque procediam com fidelidade” 2 Reis 12.15.

Que o Senhor de missões nos encontre fiéis quanto ao uso dos Seus recursos e quando nos chamar para prestar contas como Seus despenseiros.

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Pr. Joás Máximo de Oliveira

Segunda Igreja Batista de Cachoeiro de Itapemirim (ES)

 

 

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