NADA SUBSTITUI O IDE DE JESUS
ORAR
E OFERTAR NÃO ISENTA VOCÊ DE IR
Há
duas falsas idéias missionárias no meio do povo de Deus que gostaria de refutar
aqui:
Primeira,
alguns pregam que há três atitudes diante de missões: FAZER ALGO, FICAR OLHANDO OU FUGIR. Todavia, esse pensamento
é antibíblico.
Em nenhum lugar da Bíblia Deus diz que podemos ficar olhando ou
fugir de missões. Pelo contrário, só temos uma alternativa: IR. Marcos 16.15
não diz: “Fiquem olhando, fujam ou preguem o Evangelho em todo o mundo”; mas,
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda
criatura.” Nada substitui o “IDE”. Em grego a palavra “IDE” significa “IR”
mesmo (rsrsrs). Não há nenhuma mágica ou novidade no sentido da palavra. A
ordem é que enquanto estivermos indo, preguemos o evangelho.
Segunda,
é que se você não pode ir, então, pode orar e ofertar.
ALGUNS USAM ISSO COMO DESCULPA PARA NÃO IR. Esse pensamento está errado pelo fato de transformar o “todo” (orar, ofertar e ir) de missões em fragmentos alternativos.
Missões não é questão de escolha. Orar não é opção, como ofertar também não o é. Não são três alternativas em que podemos escolher uma ou duas, entretanto três mandamentos: ORAR, OFERTAR E IR.
Todo cristão deve orar por missões e nenhum cristão é tão
pobre que não possa ofertar para missões.
Se somente orarmos e ofertarmos, seria o mesmo que disséssemos
aos soldados que foram aos campos de batalha: dêem o sangue, pois estarei aqui
torcendo por vocês.
Quando de fato deveríamos entrar na batalha orando, ofertando e
indo. Afinal, aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação (1Co
1.21).
Orar e ofertar não nos isenta de ir. Ir não é questão de
escolha, porém de obediência. Nada substitui a pregação.
Não há um cristão que não seja missionário, pois se é cristão,
automaticamente, é um missionário. Se não é um cristão, é um campo missionário.
Ser missionário não é questão de escolha, todavia de ser cristão.
O cristianismo é missionário em sua essência. Portanto, orar,
ofertar e ir, não é questão de alternativa, contudo de submissão. Não temos
escolha, mas mandamentos: orar, ofertar e ir. Afinal, amar Jesus é também fazer
com que até o último povo da terra o conheça.
Nos laços do Calvário que nos une,
Luciano Paes Landim
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