HISTÓRIA BIBLICA DE MISSÕES - PARTE 2
HISTÓRIA
BIBLICA DE MISSÕES
PARTE
2
No último dia 23 de dezembro, postamos a
primeira parte desta história, hoje ao continuá-la, lembrei-me que há alguns
anos fiquei estarrecido quando ouvindo uma palestra sobre o panorama
missionário mundial, fiquei sabendo que, naquela época, pasmem: “Eram necessários para
sustentar um único missionário transcultural, mais de quinze mil crentes!”.
Naquela época, repito,
eu gostaria de saber qual era a vontade de Deus em relação a tais Missões. Por
que seria necessário tanta gente para enviar um único missionário?
A razão certamente – e
depois vocês podem brigar comigo, podem dizer que estou errado ou mentindo –
pela única razão de que nós não estávamos ouvindo a voz do Espírito Santo.
Quando William Carey,
há exatamente 220 anos, estava saindo da Inglaterra vocês se lembram do que
aconteceu quando ele ouviu a voz do Espírito Santo? “a Índia! Eu preciso chegar
à Índia!.
Sabe o que disseram os
líderes da sua Igreja? “Se Deus quer salvar os indianos, Ele fará isto sem a
sua e sem a nossa ajuda. Deus é soberano. Deus faz o que quer. Quando Ele quiser
salvar os indianos, irá salvar os
indianos. Quanto a você, fique aqui, faça o seu trabalho lá na sapataria e Deus
vai fazer o trabalho dEle lá na Índia.
Se aquele homem não
fosse de uma garra espiritual, se não tivesse realmente, ouvido a voz do
Espírito Santo, enviando-o para a Índia, ele certamente não teria ido, e nós, e
nós, talvez não estaríamos aqui hoje
No capítulo 13 de Atos
dos Apóstolos, lemos que havia na Igreja de Antioquia cinco homens, a saber: “Barnabé,
Simão que tinha por sobrenome Níger (que quer dizer negro; um africano), Lúcio
de Cirene, Manaém, que era o colaço de Herodes, o Tretarca e Saulo. . Foram estes cinco homens, pioneiros que
realmente mudaram a história.
Eles ouviram a voz do
Espírito. “Separai-me agora a Barnabé e
a Saulo para a obra que os tenho chamado”.
A palavra aqui empregada
é PROSCLECLEMAI, no tempo perfeito, dá
a entender no original, de modo bastante claro, que esta chamada não está
chegando pela primeira vez – Paulo já havia sido chamado quando foi convertido.
“Algumas vezes,
acontece quando terminamos uma pregação e fazemos o apelo para quem sente-se o
desejo de consagrar suas vida à Obra Missionária, muitos irmãos, jovens chegam
à frente para tal compromisso. Não é raro encontrarmos no meio desses voluntários,
pessoas que já tem o curso de preparo para ir ao campo, ou que não tem anda, é
esta palavra de envio, àquela Palavra do versículo 4: “enviados pelo Espírito”.
A Igreja está ainda esperando ouvir a voz, para dizer: Ola, nós estamos com
você. Nós vamos dar os fundos necessários e você vai, mesmo, para servir ao
Senhor”.
É interessante
notarmos que, quando o Espírito Santo separa estes dois irmãos, Barnabé e
Saulo, os três que ficaram não fizeram nenhuma objeção. Não sabemos de nada que
a Igreja tenha dito: “Olha vocês precisam voltar logo. Nós também precisamos de
vocês aqui, Tem muita gente aqui em Antioquia que ainda não foram evangelizadas,
vocês são os mais importantes aqui na Igreja.
A Igreja simplesmente
deu o seu aval, o seu apoio a eles, e então foram enviados. Aparentemente,
Barnabé, o líder da equipe, achou que Chipre seria o lugar mais importante
naquele momento.
Eu quero falar sobre
Chipre porque, os irmãos se lembram que Jesus também disse para os seus primeiros missionários que eles não deveriam levar dinheiro? Eles
saíram sem nada!
Foram aquele tipo de missionários que tentaram criar em solo
americano, quando levaram um seminarista e o deixaram no interior para que tentasse
voltar sem dinheiro. Essa é uma idéia muito interessante.
Foi George Muller,
quem teve a idéia de se desfazer de todo dinheiro, de todas as suas posses, aos
vinte e poucos anos, e dizer: “Senhor, Tu tens que me ensinar, se eu posso confiar em Ti ou não,
para poder sobreviver”. E desta experiência, George Muller criou enormes
orfanatos, que custaram milhões de libras e, por suas mãos, passaram milhões de
libras para os campos missionários, porque ele aprender a depender
anteriormente do Senhor.
VOCÊ SABE PORQUE A
GENTE PODIA SAIR SEM DINHEIRO?
Bem, o brasileiro têm
uma maneira muito própria de resolver
esses problemas, porque podem ser
levados lá para o interior e, voltar,
sem um único centavo para o ônibus. Ele
não se aperta. Vai a pé, como qualquer andarilho, de maneira geral, são
grandes amigos. Eles não deixam ninguém passar fome.
Certa vez, quando eu
era Secretário de Mssões nu determinada Igreja, em Vila Velha, Estado do
Espírito Santo, procurei o Pastor da Igreja para comunicar-lhe a situação em
que estava vivendo nossos missionários que havíamos enviado ao Campo.
Naquela época, o tal
Campo Missionário vivia uma situação de calamidade pós-guerra e o sistema
financeiro do país não funcionava, daí a dificuldade que tínhamos para fazer
chegar aos missionários os recursos necessários para a sobrevivência.
Pasmem, eu fiquei
estarrecido quando ouvi do Pastor que isto não era motivo para preocupação,
afinal isto acontece também aqui no Brasil. E quando isto acontece, para
resolvermos o problema basta recorrermos aos nossos parentes ou amigos, e o
problema fica resolvido até que a situação melhore.
No Campo Missionário
as coisas não se resolvem assim, e quando a situação é de risco precisamos ter
aprendido ou aprender a depender, confiar, na providência divina.
Certa vez ouvindo um
experiente missionário realizando uma pregação, ele falava do testemunho de um
rapaz que havia chegado numa casa e não tinha lugar para dormir. Lá pelas tantas, nesse lugar, ele viu um enorme
cacho de bananas e, enquanto orava, viu aquelas bananas entrando em sua boca.
Então ele não agüentou e confessou para seu anfitrião que estava com uma
vontade danada de comer bananas. Sem pestanejar o hospedeiro disse: “Olha, pode
se servir...”.
De fato, é muito
interessante quando estamos vivendo sem
dinheiro no bolso. Mas é muito importante, quando aprendemos a viver na
dependência e na providência de Deus.
A evangelização,
então, tem duplo propósito. Ela não existe apenas para levar gente para o Céu
mas, também, para levar alimento para a boca. Quando Barnabé decidiu ir a
Chipre é porque ele voltava para a sua própria terra... Ele sabia que quando a
fome apertasse, podia chegar num parente e dizer: “Olha, eu estou aqui!”. Leiam
o capítulo 11 de Lucas, versículos de 5 a 11.
Vocês vão se lembrar
que, qualquer judeu ao ver outro judeu passando fome, sempre tem algo para lhe
dar. Não deixa que ele durma com fome. Se for preciso vai até ao vizinho pedir
pão emprestado para lhe dar.
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(........ Na próxima
postagem eu concluo este importante e interessante assunto. Que todos tenham
hoje, um Feliz Natal em a vida de cada um dos seguidores deste Blog seja
coberto pelas bênçãos do Senhor Jesus).
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