APOIO LOGÍSTICO E FINANCEIRO DO MISSIONÁRIO
APOIO LOGÍSTICO
“Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, na casa de Carpo, bem como os livros, especialmente os pergaminhos”. (2 Tm: 4.13).
O apoio logístico tem a ver com os detalhes práticos das responsabilidades contínuas do seu mensageiro transcultural em seu país natal.
É PRECISO PENSAR NO APOIO LOGÍSTICO EM DOIS NÍVEIS:
1) Os assuntos que têm de ser cuidados pela liderança da igreja ou pela agência missionária;
2) A multidão de detalhes que pode ser resolvida por outras pessoas. Você, como membro do grupo de apoio logístico, pode estar envolvido em:
o Identificar os mensageiros transculturais em sua comunidade;
o Fazer a prestação de contas do ministério;
o Confirmar e encorajar o crescimento espiritual;
o Resolver questões oficiais;
o Cuidar de detalhes pessoais.
Em muitas igrejas, não se tem dado aos mensageiros transculturais a oportunidade de exercer seus dons, e eles ficam sentados, atrofiados, perguntando-se: “Por que estou aqui?” Eles podem tentar encontrar um lugar de ministério em alguma outra área, mas nunca se enquadram direito! Frustrados, passam de um ministério a outro – ou de uma igreja a outra.
A primeira responsabilidade logística da igreja, portanto, é providenciar a identificação e o uso dos membros transculturais. O Conselho Missionário em sua igreja, portanto, é um instrumento ideal para testar missionários em potencial. Sob a direção de um pastor ou outro líder, aqueles que acham que são membros transculturais da sua igreja podem experimentar todos os aspectos do trabalho missionário.
Exemplo: Eles podem exercer seus dons ministrando às pessoas de outras nacionalidade em sua cidade. À medida que os que podem ir são identificados, eles podem participar de viagens missionárias ou para projetos de curto prazo. E os que são chamados para a missão de enviar podem servi-los.
SUSTENTO FINANCEIRO
O sustento financeiro é a mais controvertida das áreas de suporte, e por isso mesmo aquela de que mais se fala. De fato, quando se fala em sustentar um missionário, a maioria das pessoas só pensa em dinheiro.
Dois
terços do dinheiro do mundo estão nas mãos de pessoas que se dizem cristãs. Com
toda essa riqueza à nossa disposição, temos de fazer a pergunta seguinte: “Por que Deus abençoou tanto o seu povo?” Novamente, a Palavra dá
uma resposta clara: “Seja Deus gracioso
para conosco, e nos abençoe, e faça resplandecer sobre nós o rosto; para que se
conheça na terra o teu caminho e, em todas as nações, a tua salvação” (Salmo
67.1,2).
O princípio divino de que seu povo é abençoado para ser uma bênção foi estabelecido na aliança que ele fez com Abraão (veja Gênesis 12).
Alguns dos métodos mais conhecidos de arranjar dinheiro para abençoar o mundo através do ministério da evangelização transcultural são vender bolo, lavar carros, coletar papel velho e reciclar alumínio.
Em nossa economia cada vez mais consciente de quanto desperdiça, esses esforços realmente geram algum capital. Uma venda de objetos usados que destina toda a receita ou parte dela para um projeto missionário pode reunir pessoas em prol de uma boa causa. Artesanato pode ser feito e vendido, com o lucro destinado a um missionário. Deus nos abençoa com ingenuidade, receitas de dar água na boca e habilidade empreendedora para que possamos abençoar financeiramente o seu reino.
Mas há de chegar o dia em que não haverá mais objetos usados para vender, as pessoas quererão ficar com seu papel velho para fazer fogo, e todos estarão cheios de pizza para arrecadar fundos.
O mais provável é que chegará o dia em que nosso ministério de evangelização transcultural cresceu além dos fundos que podem ser gerados por esses métodos. Será preciso empenhar-se para procurar, além desses esforços, por maneiras mais duradouras para obter recursos para o ministério evangelístico transcultural.
Conhecemos a Palavra: “Deus ama a quem dá com alegria” (2Coríntios 9.7); “Mais bem-aventurado é dar que receber” (Atos 20.35); “Daí, e dar-se-vos-á” (Lucas 6.38); “Quando, pois, deres...” (Mateus 6.2). Todavia, o brilho do ensino simples da Bíblia sobre o princípio de dar invariavelmente fica em torno de “quanto”, o que inevitavelmente leva ao dízimo, que acaba reduzido à mesquinharia de: “Devo dar o dízimo do líquido ou do bruto?” E entramos no mesmo beco sem saída dos judeus, quando Jesus lhes disse: “Dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da lei. [...] Coais o mosquito e engolis o camelo!” (Mateus 23.23,24).
A disciplina do dízimo (pela qual Jesus elogiou os judeus) conduz o cristão a um compromisso mais profundo de dar “de modo generoso, feliz, alegre” (2 Coríntios 9.7) que avança para o princípio da disposição mental de 2 Coríntios 8.12-14) “E, assim, haja igualdade!”“.
Temos um hino cuja letra diz: “Tudo, ó Cristo, a ti entrego, tudo, sim, por ti darei. Tudo entregarei!” Que possamos, administrando nossas finanças de modo responsável, deixar a Palavra de Deus e o Espírito Santo agirem em nossa vida de maneira a nos levarem à entrega total.
Dar é
um gesto de adoração inteligente. “De todo homem cujo coração o mover para
isso, dele recebereis a minha oferta” (Êxodo 25.2). “Cada um oferecerá na
proporção em que possa dar” (Dt. 16.17); “Os discípulos, cada um conforme as
suas posses, resolveram enviar socorro” (Atos 11.29); “Se há boa vontade, será
aceita conforme o que o homem tem” (2 Coríntios 8.12); “Cada um contribua
segundo tiver proposto no coração” (2Coríntios 9.7); O que aprendemos da sua
Palavra? Que dar de modo generoso, alegre e voluntário não é uma interrupção
desagradável do cultora[, mas a sua essência.
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Extraído da obra "MISSÃO DE ENVIAR" de autoria de NEAL PIROLO.
Livro A Missão De Enviar de Neal Pirolo Publicado pela editora Descoberta, Disponível com Excelente desconto na Livraria El Shaddai. Compra Confiável.
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