ORIENTAÇÕES GERAIS E SUGESTÃO DE PRÁTICA DE APRENDIZADO Autor : Reverendo: Ronaldo Lidório Escrevo este texto tendo em mente aqueles que tem pela frente a tarefa de aprender com fluência uma língua local e faria bom uso de algumas orientações gerais bem como de uma proposta de prática de aprendizado. Aprender uma língua é um processo complexo que envolve contato e trânsito cultural, centenas de horas de trabalho duro, estudo intencional e um claro alvo em mente. Ou seja, ninguém chega lá se não estiver motivado. Tire tempo para ver o valor e relevância da língua a ser aprendida em sua vida e ministério antes de dar o primeiro passo. Certifique-se que está disposto a investir parte dos seus próximos anos nesta jornada. A relevância do aprendizado e uso da língua falada pelo povo alvo é acentuada, seja para uma boa interação com o mesmo ou para o desenvolvimento de um projeto ou ministério. Nenhuma pessoa poderá de fato comunicar uma mensagem relev
Rev: Ronaldo Lidório PARTE UM Entendamos inicialmente a relevância da Antropologia Cultural, ou “Antropologia da Observação Cultural” como definia M. Stuart no início dos anos 50, na necessária tarefa de ‘explorar a possibilidade da comunicação do evangelho a outro grupo que, culturalmente, possua outros padrões de valores existenciais na transmissão de uma mensagem’. Fala a respeito da possibilidade de real comunicação entre dois grupos distintos com diferentes (e as vezes divergentes) cosmovisões. Respondendo a um missionário que fortemente indagava “mas qual a aplicabilidade da Antropologia Cultural em meu ministério” comecei a responder dizendo: “A Antropologia Cultural, funcionalmente definindo, é um instrumento de reconhecimento das perguntas existentes em certa cultura, socialmente interpretadas ou não pelo próprio grupo, entretanto necessárias para se diagnosticar os pontos de tensão socio-etnológico ali existente. Provê as ferramentas necessárias para o mapeamento cult
(Um complemento ao artigo “Pergaminhos Missionários”) Autor: Rinaldo de Mattos Missões e evangelismo, na maioria das vezes, são atividades que se confundem. Quem faz missões, evangeliza e quem evangeliza faz missões. Em outras palavras, um missionário é um evangelista e um evangelista é um missionário. Porém, quando a prática da evangelização é feita fora do contexto cultural do evangelista, é preciso que se faça uma distinção estratégica entre essas duas atividades. Ralph Winter, no livro Missões Transculturais – Uma Perspectiva Histórica, pp. 357-398, diz que “evangelismo é a prática da evangelização feita dentro do âmbito geográfico e cultural da igreja. Missões é a prática da evangelização feita além das fronteiras da igreja, onde ela cruza barreiras geográficas, culturais e às vezes lingüísticas”. A partir dessa perspectiva, devemos enxergar nosso País, o Brasil, como um campo missionário que precisa tanto da prática do evangelismo como da prática de Missões. Ao nosso
Comentários
Postar um comentário
Deixe seu comentário, ele é muito importante para melhorarmos o nosso trabalho.
Obrigado pela visita, compartilhe e
Volte Sempre.