MISSÕES E A VOLTA DE JESUS

 

A OBRA MISSIONÁRIA E A VOLTA DE JESUS

Mateus - 9 - 35 : 38



Neste texto,  focalizaremos Mateus 24.14, o texto básico para as reflexões sobre a volta de Jesus. Entendemos que a segunda vinda de Jesus está sempre relacionada com a nossa responsabilidade missionária, seguindo as instruções de Jesus (Atos 1.6-8).


De acordo com Atos 1.8 temos o poder para testemunhar. Em Mateus 9.35-38, temos um modelo de missões. Capacitados pelo Espírito Santo, e seguindo os ensinamentos de Jesus, o nosso Mestre, podemos cumprir perfeitamente a missão de pregar o evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Esta é a nossa parte para que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e para que ele envie o Cristo que o céu retém até os tempos da restauração de todas as coisas (Atos 3.19-21).

 

Temos no mundo cerca de 300 países que são representados em nossas intercessões dominicais pelas suas bandeiras. Esses países abrigam cerca de 12000 etnias. Dessas, mais ou menos 3000 não foram ainda alcançadas e são as mais resistentes à pregação do Evangelho. Temos um grande desafio missionário, pois o foco em Mateus 24.14 são as nações. Somos informados que, além de etnias, temos centenas de povoados no sertão do norte e nordeste brasileiro que não foram ainda alcançados!


APRENDAMOS, COM JESUS, COMO CUMPRIR ESSA NOBRE MISSÃO.


1 - A DINÂMICA MISSIONÁRIA


• Jesus, o missionário modelo, é dinâmico, é homem de ação (9.35). Observemos os verbos percorrer, ensinar, pregar e curar.


• Para cumprir Mateus 24.14 é preciso ir onde as pessoas estão. Jesus, para cumprir a sua missão, desceu às partes inferiores da terra (Efésios 4.9). Era consciente de que devia PERCORRER cidades e povoados para cumprir a sua missão (Marcos 1.37-39; Mateus 9.35).

 

O nosso campo missionário começa em nossa casa, alcança os nossos relacionamentos sociais e inclui a responsabilidade de enviarmos pessoas chamadas por Deus para ir aonde não haja igrejas com condições de dar um testemunho eficaz do evangelho.


O modelo de Jesus deixa claro também o conteúdo da nossa missão: pregar o evangelho do reino (evangelização), ensinar os princípios desse reino (discipulado) e curar os enfermos do espírito, alma e corpo (diaconia, serviço). Para isto, somos capacitados pelo Espírito Santo. Se desejamos produzir frutos, podemos ir de casa em casa no cumprimento dessa missão.


2 - A VISÃO MISSIONÁRIA


Jesus viu nas multidões aflitas e exaustas pessoas que estavam maduras para serem colhidas no reino de Deus (Mateus 9.36-37). Essas pessoas estavam como ovelhas sem pastor. Os que deviam ser os pastores (João 7.32) tinham visão diferente (João 7.45-49). Para esses "pastores" a plebe (multidão) era maldita. Servia só para combustível do fogo do inferno.


Precisamos ver as pessoas com os olhos de Jesus. Ele viu na samaritana renegada como hereje e pecadora uma pessoa sedenta da água da vida; ele viu em Zaqueu, um possível ladrão do colarinho branco, uma pessoa contrita, arrependida, faminta e sedenta da justiça divina, candidato a ser admitido na família de Abraão; ele viu na mulher de rua que lavava os seus pés com lágrimas e os enxugava com os seus cabelos uma candidata a receber a salvação pela graça mediante a fé. Por outro lado, ele se referiu a líderes e teólogos como hipócritas e merecedores de duras reprimendas (Mateus 23.13-15).

 
Vivendo em comunhão com Jesus, temos condições de atender à sua exortação: "Erguei os olhos e vede os campos, pois já estão brancos para a ceifa" (João 4.35).


3 - A PAIXÃO MISSIONÁRIA


Jesus, o missionário modelo, se compadeceu das multidões aflitas e exaustas. A visão correta desperta a compaixão. A paixão procede do coração e vai além da razão. Às vezes, parece loucura. Esse foi o julgamento da mãe e dos irmãos de Jesus (Marcos 3.21, 31) e de Festo (Atos 26.24-25).


Como entender um amor tão apaixonado que leva Jesus ao sacrifício da cruz para salvar os pecadores? Esse amor nos constrange na obra missionária (2 Coríntios 5.14-15).

 
Quando o Espírito de Jesus habita em nós e nos impulsiona na obra missionária, agimos como Jesus agiu; vemos como Jesus viu; compadecemo-nos como Jesus se compadeceu. Estamos identificados com Jesus, ou com os escribas e os principais sacerdotes que viam as multidões aflitas e exaustas como combustível para o inferno?


4- O SEGREDO MISSIONÁRIO


A grande necessidade: obreiros, ceifeiros, operários! As pessoas estavam como ovelhas sem pastor porque os pastores que existiam não tinham disposição para agir, não tinham olhos para ver e não tinham coração para sentir, como Jesus agia, via e sentia. O trabalho precisa ser feito com pessoas comuns como os apóstolos que eram, quando chamados, pescadores, funcionários públicos, revolucionários políticos que eram leais, responsáveis, disponíveis e ensináveis!


O segredo do sucesso na obra missionária está em pessoas que estão a serviço de Deus como resposta de oração. Todo o obreiro que está fora de foco, infrutífero, insatisfeito, murmurador, não é resposta de oração.

 

Vamos orar para que Deus nos dê evangelistas e discipuladores nas células, que nos dê líderes, supervisores de líderes, superintendentes de áreas, pastores de distritos, missionários para pregar onde não há igrejas em condições de um efetivo testemunho do evangelho. Devemos orar também pela mobilização de todo o povo de Deus, pois "cada crente é um ministro e cada casa é uma igreja".


CONCLUSÃO

Não nos preocupemos com épocas ou estações que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade (Atos 1.7), mas abramos os nossos corações para que fiquemos cheios do poder do Espírito Santo (Atos 1.8) a fim de que, seguindo o modelo de Jesus, nosso Senhor e Mestre, sejamos testemunhas dele em Jerusalém (nossa cidade), Judéia (Brasil), Samaria (grupos de nossa cidade não alcançados) e até aos confins da terra (missões transculturais). Essa missão precisa ser cumprida para que o Senhor volte e nos invista na posse do reino que nos está preparado desde a fundação do mundo!


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