CRISTÃOS PERSEGUIDOS NA NIGÉRIA - NORTE DA AFRICA

 

MASSACRE: MAIS DE 250 CRISTÃOS JÁ FORAM MORTOS EM APENAS UM MÊS EM PAÍSES DA ÁFRICA

WILL R. FILHO

 

A intolerância religiosa na África vem crescendo drasticamente, principalmente no Norte da Nigéria. Vários ataques a cristãos já ocorreram, causando morte e destruição de inúmeras famílias. Só no mês de julho, foram 252 mortes de cristãos, e no início de agosto 18 mortes.

Os terroristas do Boko Haram e membros da etnia Fulani são os principais causadores desses ataques reiterados aos seguidores de Cristo.

Em Kaduna do Sul, vários cristãos que moravam em aldeias nessa região foram obrigados a deixar suas casas depois dos ataques realizados pelos muçulmanos fulanis.

A comunidade agrícola Chibob na Ala de Gora, também foi atacada, causando a morte de 22 pessoas no dia 10 de julho. Não satisfeitos, mais de uma semana depois dos ataques os extremistas atacaram a cidade de Kagoro, deixando 38 mortos.

Os radicais também assassinaram 32 pessoas em KukumDaji e Gora Gan, em ataques diferentes.

No dia 22 de julho, também ocorreu outro ataque a uma aldeia cristã de Kizachi. Os extremistas estavam armados com facões e outros objetos e mataram de forma brutal uma criança de 9 anos, um adulto e três adolescentes.

Nem mesmo uma tempestade é capaz de parar os radicais muçulmanos, pois na noite seguinte, em meio à tempestade, eles atacaram na Vila de Doka, causando a morte de 7 cristãos.

Os cristãos que residem em Kaduna, na Nigéria, pede orações para que exista paz da região. Eles estão sob pressão constante e dependem das orações e da providência de Deus para suportar as ameaças.

Já no Sudão do Sul, 23 pessoas foram mortas, entre elas, seis crianças que foram feitas reféns num ataque a uma igreja anglicana em Jonglei, em 27 de julho. Outras pessoas saíram feridas.

“Depois de matar pessoas na igreja, os homens armados foram para a vila e mataram pessoas lá”, disse o bispo Moses Anur Ayom ao Episcopal News Service. “Os homens armados queimaram toda a vila em MakolChuei.”

“Não há necessidade de matar os pastores”, disse Ayom. “Não estou feliz com esta questão de matar e destruir igrejas. Gostaria de apelar à comunidade internacional para intervir. Como líder da igreja, perdôo os homens armados. A Bíblia diz que precisamos perdoar aqueles que nos fazem mal”.


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